A satisfação com o trabalho está diretamente relacionada com a produtividade e com o bom desempenho no âmbito profissional. É o que mostra um levantamento realizado pela Universidade de Warwick, no Reino Unido, segundo o qual funcionários felizes produzem 12% mais do que os descontentes com a empresa. Outra pesquisa, feita nos EUA pela Universidade da Califórnia, constatou elevação de 37% nas vendas e três vezes mais criatividade por parte daqueles profissionais que se mostram satisfeitos em seu ambiente de trabalho.

Por outro lado, quando o cenário é negativo, o rendimento tende a despencar. Pior: caso o quadro não seja revertido imediatamente, o colaborador pode vir a sofrer com problemas físicos e emocionais, conforme analisa a especialista em desenvolvimento humano Rebeca Toyama . Ela lembra que essas situações negativas são muito comuns nas chamadas “organizações tóxicas”, ou seja, empresas que só visam lucro, aumento da quantidade de trabalho e, consequentemente, de resultados, sem entender o impacto disso na qualidade de vida de seus funcionários. Palestrante e formadora de líderes, Rebeca Toyama dá cinco dicas sobre como agir diante de um ambiente de trabalho tóxico:

• Evite gastar energia reclamando e envolvendo pessoas que não fazem parte da solução e muito menos do problema, pois isso piora a toxidade da situação;

• Busque soluções com pessoas que já passaram por desafios semelhantes ou que possam, de alguma forma, contribuir com a solução;

• Extraia aprendizado de cada desafio, por mais árduo que possa ser, isso evitará que você caia futuramente em situações semelhantes;

• Lembre-se que equilíbrio na vida pessoal ajuda bastante a lidar com desafio profissionais. Afinal, pior que trabalhar numa organização tóxica é ter uma vida tóxica;

• Reagir aos estímulos tóxicos não costuma ser um bom caminho, o papel de vítima pode parecer a única opção, mas acredite, o protagonismo nesse tipo de situação será um diferencial em sua carreira.