Foto: Divulgação

A empresa já vinha acelerada nas vendas antes da pandemia, deu um salto triplo em 2020 com avanço de 60% e, mesmo com base alta, cresceu mais 35% em 2021 e outros 17% no primeiro semestre deste ano. Trata-se da importadora de vinhos Cantu, do Grupo Wine, líder no ranking de importação da bebida para o Brasil. Há anos a Cantu desenvolve SKUs específicos para o varejo alimentar, de acordo com o perfil de cada loja, e transfere conhecimento na definição do sortimento, precificação, exposição, campanhas promocionais, controle de estoques e ruptura.

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“Identificamos o que o varejista precisa e realizamos uma venda personalizada", diz Peterson Cantu, CEO e fundador da companhia, hoje membro do conselho do Grupo Wine. “O nosso interesse é favorecer volume e margem, para manter uma parceria de longo prazo”, acrescenta.

Com origem em uma importadora de frutas, a Cantu foi criada a partir da iniciativa de um funcionário sediado no Chile. Ele articulou um encontro com a famosaVinícola Ventisquero para propor a venda dos vinhos da casa no mercado brasileiro. Os dois lados gostaram da ideia e a parceria foi formada, garantindo exclusividade da Cantu na representação da Vinícola.

Três anos depois, em 2007, a empresa sentiu necessidade de ampliar a carta de vinhos e buscou outros fornecedores, entre eles, a igualmente famosa vinícola Susana Balbo, da Argentina, com quem também firmou contrato de exclusividade. Na sequência, ampliou o leque com parcerias em Portugal, Espanha, Itália, Estados Unidos, Austrália, totalizando 14 origens e um portfólio que chega hoje a mais de 400 rótulos, a maioria reconhecida e premiada internacionalmente.

Quando nasceu, há 18 anos, a Cantu trouxe rótulos de entrada, que ajudaram a desenvolver o mercado. Depois, introduziu os vinhos de preço médio e os de maior valor que continuou (e continua) a expandir o consumo.

E qual foi o pulo do gato?

Desenvolver com as vinícolas SKUs para atender os diferentes canais e seus diferentes públicos.

Dois exemplos: com a Ventisquero, a Cantu desenvolveu no Brasil o rótulo Chilano, que está entre os cinco vinhos chilenos mais vendidos do País. Com outro fornecedor, trouxe Quinta de Bons Ventos, o tinto português também mais vendido por aqui.

Neste ano, o foco tem sido desenvolver rótulos e embalagens específicos para o canal atacarejo. Um deles já está a caminho, o rótulo Explorador, também da Ventisquero, que terá embalagem de 750 ml. No primeiro semestre deste ano, a empresa vendeu 550 mil garrafas para osatacarejos.

“Temos vinhos de todas as faixas de preço, porém somos mais pautados no preço médio, que atinge uma camada extensa de consumidores”, comenta Julio Vargas, Head de negócios. “O importante éoferecer uma boa relação entre qualidade e preço”, pontua.

A importadora tem uma equipe de vendedores que são consultores de vinho e capazes de fazer treinamentos, além de um time de trade, que atende 1 mil pontos de venda por mês (2 a 3 vezes por semana).

Com centros de distribuição em Recife, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, além de um CD principal em Santa Catarina, a empresa tem distribuição própria e velocidade na entrega. “Dispomos de uma logística robusta que nos permite atender mais de 15 mil pontos de venda, de uma carteira de mais de 15 mil clientes”, orgulha-se Julio Vargas.

Peterson Cantu complementa: “o cliente está sempre no centro das negociações e da flexibilidade comercial.”

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