Foto: Divulgação

No último sábado (29/07), o GPA inaugurou a mais nova unidade do Pão de Açúcar Fresh em Alphaville, no Estado de São Paulo. Ao todo, a loja conta com cerca de 7 mil itens com foco em produtos frescos – que representam mais da metade do sortimento. 

Com a proposta de ter um tamanho reduzido, o espaço de 560 m² fica localizado dentro do Condomínio Green Valley. O formato tem como proposta oferecer um sortimento especializado em hortifrúti, açougue, sushi, padaria e balcão de frios. Além disso, o local possui itens de mercearia básica como produtos de café da manhã, massas, azeites e vinhos. 

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“O Pão de Açúcar Fresh é um formato com uma demanda crescente no País para o qual temos expertise para operar e entregar ainda mais experiência com a qualidade que já é reconhecida do Pão de Açúcar”, afirma Emerson Colinas, Diretor de Operações de Proximidade do GPA.

Nos planos de expansão da rede, lojas no formato de proximidade são o foco principal. Somente neste ano a companhia já inaugurou 33 lojas com a bandeira Minuto Pão de Açúcar. Já a inauguração mais recente será a 1ª do ano que leva a bandeira Fresh. Dentro dos próximos dias a pretensão é inaugurar mais uma loja, mas dessa vez no município de Atibaia, também em São Paulo.

“O GPA foi pioneiro entre as grandes redes varejistas alimentares do país a apostar em um modelo de loja especializado em alimentação fresca e saudável, um movimento alinhado à estratégia de negócio da companhia, com foco nos formatos de vizinhança premium”, comenta Colinas.

Conselho de administração e o alto escalão discordam sobre cisão do Éxito

Segundo apuração do Valor Econômico, a cisão da rede colombiana Éxito, que atualmente ainda é controlada pelo GPA, tem colocado o conselho de administração e o alto escalão em lados opostos. A decisão gira em torno de qual será o melhor caminho para a companhia nacional que precisa de capital para investir em suas lojas. 

A situação se evidenciou após a recusa da última proposta de Jaime Gilinski, empresário colombiano, de comprar a rede Éxito por U$ 1,15 bilhão, que segundo Fato Relevante da empresa estava abaixo do valor esperado. 

De acordo com o jornal, o alto escalão do GPA está recebendo diversos questionamentos sobre o porquê de não realizar a venda do Éxito para um terceiro em vez de dar seguimento com a cisão. 

Para o Casino, maior acionista do GPA, que há algumas semanas anunciou a possível venda de sua participação no Grupo devido a dívidas, a cisão seria a melhor solução para reduzir seu déficit.

Entretanto, por outro lado, a avaliação é de que a cisão não será uma boa saída para o GPA, pois ele ainda não tem uma situação financeira saneada e precisa receber investimentos. Assim, vender o Éxito poderia ser uma estratégia e, se aprovada, os recursos iriam para o caixa do GPA, o que poderia auxiliar no ajuste do balanço. Entretanto, nessa hipótese o Casino não receberia nenhuma parcela do valor, algo que deixou os sócios minoritários inquietos. 

Se concluída a cisão cada acionista receberia as ações proporcionais à participação no GPA, e o Casino que no momento possui 40,9% do GPA, passaria a ter 34% do Éxito de forma direta. Assim a empresa francesa poderia ter independência para tomada de decisões e venda de ações para embolsar dinheiro. 

Um movimento semelhante foi realizado anteriormente com a cisão do atacarejo Assaí, onde o Casino recebeu as ações e se tornou o controlador. Contudo, devido ao acúmulo de dívidas, essas ações foram vendidas no início do ano por pressão dos credores. 

Em meio às mudanças, na última semana o Casino ainda anunciou o acordo com Daniel Kretinsky, bilionário tcheco que será o controlador do Grupo francês. Segundo a apuração do Valor, o Casino afirmou que a operação de distribuição de ações já obteve as devidas aprovações regulatórias e está em fase final de conclusão. Além disso, a proposta de cisão e distribuição de ações do Éxito foi feita pelo conselho e aprovada em assembleia com apoio dos acionistas minoritários e os eventos subsequentes foram analisados pelo conselho, todos com decisões unânimes, e divulgados ao mercado.

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