Depois da fake news, vídeos surgem como ameaça a empresas e marcas
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 11/10/2018
Você já viu algum vídeo em rede social e se espantou? Ficou incrédulo diante do que aquela pessoa falava ou fazia? Pois bem. Possivelmente esse vídeo era falso (deep fake). A trapaça é possível graças a um sistema do bem: a Máquina de Aprendizagem (Machine Learning). Como ocorre com toda tecnologia, a aplicação para o mal aparece e se multiplica. No caso, foi usada na produção de pornografia, e agora tem gerado vídeos para comprometer políticos e artistas. A partir de inúmeras fotos da pessoa-alvo (publicadas na internet), o sistema “treina” os algoritmos para examinar os movimentos faciais. Em outra ponta, sintetiza a imagem da pessoa falsa (que faz movimentos análogos). Pronto. Está feito o dano. A vítima aparece fazendo ou afirmando coisas que não são verdadeiras.
Soluções
Três cientistas estão tentando identificar vídeos falsos, segundo o site
Fast Company
. Isso, observando o piscar de olhos.
Com a tecnologia Machine Learning, Siwei Lyu, Ming-Ching Chan e Li Yuezun descobriram que as pessoas “falsas” piscam bem menos do que as reais. Treinaram o sistema em uma grande biblioteca de imagem de olhos abertos e fechados e conseguiram identificar as “piratarias”. Nos experimentos, alcançaram taxa de detecção de 95%.
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