Foto: Divulgação

A Superintendência-Geral do Cade recomendou a aprovação da compra do BIG pelo Carrefour. O parecer recomenda aos conselheiros alguns pontos para mitigar riscos concorrenciais decorrentes da operação, como a venda de 11 unidades. Além disso, a proposta define compromissos relacionados à não-concorrência e à manutenção econômica dos pontos até a efetiva transferência.

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Segundo levantamento do Valor Econômico, as 11 lojas que podem ser vendidas estão localizadas no Rio Grande do Sul, Ceará e Pernambuco.

Em Gravataí (RS) está o supermercado Nacional, o hiper BIG e o atacarejo Maxxi. Na cidade de Santa Maria (RS), a indicação para desinvestimento envolve o hipermercado BIG Nossa Senhora de Lourdes, e em Viamão (RS), a unidade do hipermercado BIG Santa Cecília e o atacarejo Maxxi.

Em Juazeiro do Norte (CE), os indicados foram o hiper BIG Bompreço e o Maxxi. Já em Olinda (PE), está o BIG, e no Recife (PE), as unidades do BIG Bompreço nos bairros Caxangá e Casa Forte.

A expectativa do mercado é que o valor por ativo fique abaixo do teto de R$ 50 milhões pagos em compras de lojas por fundos nos últimos anos. Valores nessa faixa têm sido desembolsados por pontos em praças como São Paulo e Rio de Janeiro. Procurado, o Carrefour não comenta detalhes do acordo.

Gestores de fundos imobiliários e executivos do setor avaliaram que o número de desinvestimento do Carrefour é pequeno frente ao tamanho da operação. Um gestor focado em imóveis de varejista destacou ainda que as “melhores lojas estão no Nordeste, porque está mais difícil achar bons locais nessas capitais”.

A operação está avaliada em cerca de R$ 7,5 bilhões e envolve a aquisição de 386 unidades de varejo de autosserviço, 15 postos de combustíveis e 11 centros de distribuição.

Em nota, o Carrefour informou que o total de lojas envolvidas na negociação está em patamar inferior àquele divulgado numa declaração inicial, emitida pela secretaria geral, em 12 de novembro de 2021 (são menos de 10% dos estabelecimentos do grupo BIG.

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