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Estratégia Modelo de negócios Formato Crescimento Expansão Aquisições

Como os dados influenciam na definição do seu modelo de negócio

POR Reportagem SA+ Conteúdo

EM 06/06/2023


Foto: Adobe Stock


Seu modelo de negócio diz muito sobre tornar a empresa perene. Prosperar depende cada vez mais de entrar na granularidade das informações para entender aspectos simples do negócio, como, por exemplo, se o melhor caminho é focar preço ou serviço. Dados são a chave para tomar decisões que vão fazer uma grande diferença lá na frente.

Segundo um artigo publicado pela Bain & Company em seu site internacional, intitulado “O futuro do varejo: modelos vencedores para uma nova era”, o momento é marcado por um consumidor cada vez mais exigente, além de importantes avanços digitais. Nesse cenário, o varejo deve buscar competitividade, como desenvolver produtos diferenciados, alcançar níveis altos de serviço, ter uma marca com propósito e inovar rapidamente.

Para isso, é preciso capturar e utilizar dados para conhecer a fundo os consumidores, negociar melhor com fornecedores, reduzir custos de inventário, gerir melhor as despesas de marketing e reter clientes tanto na loja física quanto no e-commerce. E mais: eles são necessários para definir vantagens competitivas diante de concorrentes nativos digitais, que, devido aos altos investimentos em tecnologia, tendem a estar à frente do varejo tradicional.

Toda essa análise a partir dos dados tem influência no modelo de negócio que pode ser adotado. A seguir citamos alguns deles, que já vêm sendo operados por varejistas globais. Nem todos são cabíveis a qualquer tamanho de empresa, mas podem dar uma ideia do que existe hoje no mercado.
 


Foto: Adobe Stock

Solução completa de compras

As grandes empresas do varejo já estão operando ecossistemas que buscam oferecer uma solução completa para os consumidores. Afinal, as informações convergem para o fato de que os clientes frequentam em torno de nove canais para realizar suas compras. É por isso que grandes players internacionais, como o Alibaba , da China, vêm construindo plataformas completas dentro do conceito one-stop-shop, em que é possível resolver todas as necessidades de compras em um único local. No caso da empresa chinesa, seu complexo ecossistema conecta também varejistas físicos, companhias de logística, de serviços financeiros e assim por diante. É um grande B2B/B2C. A exemplo de qualquer negócio, o sucesso de um ecossistema pode estar em encontrar um diferencial próprio, uma vez que a tecnologia em si está disponível para todos. No caso da Amazon, por exemplo, cujos aportes em ferramentas também são robustos, o que mais atrai o consumidor é o programa de fidelidade Prime e as entregas ultrarrápidas.

Escala com serviços

Buscar o aumento da escala para operar com custos menores e maior produtividade, porém garantindo um nível adequado de serviços ao consumidor, é um modelo que faz muito sentido dependendo do que dizem os insights que vêm dos dados sobre seus clientes e o mercado onde você atua. Uma maneira de ampliar mais rapidamente o tamanho da empresa são as aquisições e fusões.

No Brasil, o momento atual do varejo é propício para adquirir ativos, uma vez que diversas empresas estão em dificuldades financeiras. Entre os exemplos de empresas que tomaram essa iniciativa está o Carrefour , que adquiriu 30 unidades do Makro no início de 2020. Passado o período inicial de aprovação do negócio pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e de integração, as filiais compradas vêm sendo rapidamente convertidas para suas bandeiras. A grande maioria das transformações aconteceu no ano passado, impactando um crescimento de 33% na receita bruta da empresa no Brasil.

Ganhar escala é um aspecto importante, mas deve-se ter sempre em mente que o consumidor é multicanal e procura por diferentes experiências conforme sua necessidade. Por conta disso, as empresas que optam por esse modelo devem estar atentas aos dados dos consumidores, pois a maioria deles é multicanal. Dessa forma, é importante oferecer uma experiência de compra digital, seja por meio de um e-commerce próprio ou utilizando-se de parceiros para essa finalidade.
 


Foto: Adobe Stock

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Carrefour crescimento acelerado do faturamento
A empresa obteve importante ganho de escala com a compra de 30 lojas do Makro, que vêm sendo convertidas em suas bandeiras desde o ano passado

 

Preço baixo

Também vêm tendo sucesso as varejistas focadas em preço baixo, que, para isso, modelam-se para garantir uma operação barata. Atuam com um grande número de marcas próprias e produtos de alto giro para terem um custo menor com inventário. Entre essas redes estão Aldi e Lidl , que têm uma importante presença na Europa. Um traço em comum em relação a essas empresas é que, via de regra, elas não têm optado por se inserir no digital, em função dos custos inerentes a essa operação. Por essa razão, o modelo escolhido pelas varejistas do formato hard discount é o de crescer por meio de abertura de lojas. Mesmo avançando em número de lojas, essas empresas não podem se descuidar dos custos de distribuição e operação a fim de garantir os preços baixos.
 


OPERAÇÃO ENXUTA: rede Aldi é simples e despojado para garantiruma operação
barata e, consequentemente, preços mais baixos
Foto: Adobe Stock

Parcerias estratégicas

Se você não tem escala suficiente para investir altas somas em tecnologia e outras ferramentas necessárias para crescer, avalie a possibilidade de fazer parcerias estratégicas. O mundo digital está repleto delas. Varejistas do segmentar alimentar, como Pão de Açúcar e Mambo, vendem produtos pelo site do Mercado Livre . Outro exemplo é a rede de cash & carry Assaí, que comercializa suas mercadorias por meio do Rappi e do Cornershop by Uber.


TECNOLOGIA E FLUXO DE CLIENTES: É isso o que varejistas que comercializam seus produtos
elo marketplace do Mercado Livre conseguem compartilhar com a varejista, que já nasceu digital

Fotos: Adobe Stock/Divulgação

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TAGS:Estratégia, Modelo de negócios, Formato, Crescimento, Expansão, Aquisições
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