Atacarejo é o canal que mais cresce no varejo alimentar

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Reportagem SA+ -

Levantamento também aponta um número maior de compras de emergência, enquanto as lojas de vizinhança apresentaram o maior crescimento nas compras de abastecimento


Foto: Arquivo SA+  Ecossistema de Varejo

Dentre o 1º e 2º trimestre de 2023 houve um aumento de 5,2% no tíquete médio e de 3,8% na média de itens, em outras palavras os shoppers estão gastando mais e levando mais itens em cada compra. Os atacarejos são os maiores impulsionadores dessa tendência com uma média de 29,3 itens por compra, um aumento de 13,1 itens em relação ao mesmo período de 2022, e um ticket médio de R$ 188,68, incremento de R$82,98 em comparação ao 2º trimestre do ano passado. 

Esses dados são da Horus , empresa de inteligência de mercado, e foram compartilhados ontem (22/08) no Summit 2023, evento realizado pela Neogrid que reuniu diversos nomes da indústria e do varejo em palestras divididas em dois palcos: Inteligência de Vendas e Supply Chain.

A conversa com o título “O mundo muda e... as oportunidades com seu shopper também” foi realizada por Bruna Fallani, Diretora de Marketing da Horus, e Marcos Filgueiras, Gerente de RGM e Inteligência de Vendas da DPA. 

Segundo o levantamento realizado pela empresa, os atacarejos são o canal que mais vem crescendo no varejo alimentar com uma parcela de importância de valor por canal que alcança 46%, seguido pelos hipermercados e supermercados com 44% e as lojas de vizinhança com 11%.

De forma interessante os motivos de compra em cada canal também têm se alterado. Houve um aumento de 1.4 p.p. e de 1.7 p.p. nas compras de emergência nos atacarejos e hiper & super, respectivamente, entre o 1º e 2º trimestre do ano. Enquanto isso as lojas de vizinhança viram uma queda de 51,1% para 45,7% neste estilo de compra no mesmo período. 

Entretanto em termos de compra de abastecimento, o canal que apresentou o maior aumento entre os trimestres foram as lojas de vizinhança passando de 20,5% para 25%. Já os atacarejos, referência para este modelo de compra, tiveram um decréscimo de mais de 1 p.p, passando de 57,7% para 56,5%. Os hiper & super tiveram um crescimento de 0.1 p.p. nesta modalidade. 

Por fim, sobre as compras de reposição tanto os atacarejos quanto os hiper & super tiveram uma queda de 0.2 p.p. e 1.7 p.p., respectivamente, enquanto as lojas da vizinhança se tornaram mais comuns para esse tipo de compra com um acréscimo de 0.9 p.p. de 28,4% para 29,3%.

Dentre as categorias que mais saem em cada um dos canais, nos atacarejos se destacam os legumes, frutas, verduras e desodorante; e os hiper & super apresentam mais penetração das categorias de indulgentes, com a barra de chocolate, bombom e salgadinhos, assim como as lojas da vizinhança com o bombom, balas de goma e leite em pó integral. 

Ainda sobre os produtos, o levantamento aponta que embalagens menores ganharam mais importância de vendas no carrinho de shopper nos atacarejos. Alguns dos exemplos desse movimento é o aumento de vendas das embalagens de arroz de 1kg em relação a queda no pacote de 5 kg. Além dessa, as embalagens de refrigerantes, snacks e amaciantes apresentam um acréscimo nas vendas em recipientes menores. 

A competição pelo espaço nas gôndolas dos atacarejos também aumentou. 80% das categorias aumentaram em número de marcas por gôndola, sendo que as marcas premium tiveram um crescimento ultrapassando as marcas low. Contudo, as marcas medium continuam sendo a maioria apesar da queda em 0.6 p.p.

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