Foto: Divulgação

Após adquirir 50% do capital da Dom Atacadista, em março do ano passado, a rede Mart Minas ajustou seu plano de expansão, mas manteve a meta de chegar a 75 unidade até 2025. No caso da Dom Atacadista, a meta de crescimento caiu de 16 lojas para 10 em dois anos. Até 2025, no entanto, a meta continua sendo chegar a 30 lojas.

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De acordo com Filipe Martins, diretor comercial e de marketing da rede mineira, o Mart Minas é hoje a maior empresa de atacarejo em Minas. O grande objetivo é atingir 75 lojas até 2025. O executivo disse que por causa da liberação de terreno e burocracias na obtenção de alvarás para funcionamento, algumas obras acabam atrasando, o que fez com que a meta de aberturas ficasse menor em 2022 e 2023.

Para o final de 2025, o objetivo da companhia é atingir receita total de R$ 16 bilhões com as duas bandeiras, ante R$ 8,3 bilhões no ano passado. A receita cresceu 28% em 2022, em relação ao ano anterior, considerando as duas redes somadas. A previsão de faturamento para este ano não é informada.

Antes de ser adquirida pela Mart Minas, a meta do Dom Atacadista era abrir 6 lojas em 2022 e 10 neste ano, saindo de 8 unidades para 24. No ano passado, a rede abriu 5 lojas e a previsão para 2023 é inaugurar outras 5, segundo Martins. “A gente vem aportando conhecimento e recursos financeiros para dar velocidade à expansão no futuro. A meta é chegar a 30 lojas até 2025”, acrescentou.

De acordo com Martins, a expansão do Dom se manterá restrita ao Rio de Janeiro e a da Mart Minas, em Minas Gerais. A varejista de Divinópolis (MG), que sempre teve atuação concentrada no interior do Estado, vai abrir a primeira loja em Belo Horizonte neste ano. A unidade será instalada na Linha Verde, via expressa que liga a capital ao aeroporto de Cofins.

Outras três unidades estão previstas para serem abertas na capital mineira em 2023. As unidades terão de 5 mil a 6 mil m² de área construída, com oferta de 10 mil itens e estacionamento coberto.

E executivo lembrou ainda que os dois primeiros meses do ano foram duros em faturamento, mas houve melhora em março. “O atacarejo ainda tem a melhor performance entre os canais por dois motivos, abertura de lojas e volume de vendas. Em momentos de bolso apertado as pessoas buscam mais o atacarejo para economizar”, afirmou o diretor. De acordo com a Nielsen, o atacarejo responde por 48% do faturamento do setor supermercadista.

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