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O setor atacadista com predominância de alimentos no Ceará apresentou um crescimento de 6,7% nas vendas em 2024. O índice vai em movimento contrário à evolução nacional, que registrou uma queda de 7,1%, segundo o Ipece (Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará).

 

Essa performance do formato no estado no foi inclusive superior à dos hipermercados e supermercados, que tiveram um aumento de 5,4%. O resultado se deu, entre outros motivos, pelo ajuste correto de investimentos e expansão do formato na região com empresas como o Grupo Mateus, por exemplo.

 

Fortaleza também se destacou no último ano, se consagrando como a terceira capital do País com o maior número de comércios alimentícios, que inclui desde pequenas mercearias até atacarejos. Ao todo, foram registrados 7.227 comércios, o que deixa a cidade atrás somente de São Paulo e do Rio de Janeiro que possuem 22.213 e 8.804 lojas cada, respectivamente. Esses dados são do Sebrae e demonstram o destaque da região no Nordeste.

Além da capital cearense, aparecem também na lista outras duas cidades do Nordeste: Salvador, em 4º lugar com 5.983 estabelecimentos, e Teresina, com 2868 na 10ª posição.

Dos 7.227 comércios em Fortaleza, 92% são mercearias, minimercados e armazéns; 5,52% são os supermercados; 1,29% são os atacadistas com predominância de produtos alimentícios; e 1,19% são os hipermercados. A força dos formatos menores se deve principalmente às compras de reposição, mas também pelo fato de que elas exigem um investimento menor para a sua expansão.

 

A regionalidade também é um fator chave do estado. Para se ter uma ideia, no último ano, oito empresas cearenses do varejo alimentar aparecem no ranking da SBVC (Sociedade Brasileira de Consumo). Dentre elas, o Cometa, São Luiz e Frangolândia se destacam por terem um faturamento superior a R$ 1 bilhão. 

 

Fonte: Diário do Nordeste 1 e Diário do Nordeste 2