Foto: Divulgação

O faturamento com alimentos no e-commerce cresceu 171% nos últimos quatro anos, segundo a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). Esse rápido avanço tem incentivado grandes indústrias a dedicar seus investimentos em estratégias para ampliar ainda mais suas receitas no canal.

 

Os resultados da Mondelez em 2023, por exemplo, indicam que as vendas digitais representaram 10% do negócio no Brasil. Até 2030, a expectativa é que esse percentual alcance 30%.

Para a empresa, um dos maiores desafios do canal é replicar as compras por impulso que normalmente ocorrem no momento do checkout nas lojas físicas. Nesse sentido, uma saída é a exclusividade, ou seja, fornecer alguns itens somente no digital.

 

A Pepsico também tem aumentado suas vendas no canal. Para se ter uma ideia, no primeiro semestre deste ano a empresa registrou crescimento de 11% globalmente com o e-commerce, em relação ao mesmo período de 2023. Segundo a indústria, as vendas no online também têm influenciado cada vez mais as compras nas lojas físicas.

A empresa também enxerga a continuidade desse aumento, e espera que o e-commerce represente até 6% dos negócios no próximo ano. 

Grandes varejistas também notam esse crescimento. Durante o primeiro trimestre do ano o GPA atingiu R$ 503 milhões com vendas online, uma alta de 25,1% no comparativo anual. Já o Carrefour alcançou R$ 1,2 bilhão, uma alta de 117,5%.

No caso da M. Dias Branco, o digital passou a receber mais investimentos em meio a pandemia. Já em 2023 registrou alta de 45% nas vendas e tudo indica que o ritmo de crescimento se manterá positivo.

Dados da NielsenIQ reforçam a importância desse canal para o varejo, uma vez que cada vez mais brasileiros estão optando por realizar suas compras nele. Dos R$ 255,1 bilhões faturados pelo e-commerce brasileiro no ano passado, o consumo massivo representa 16%.

Fonte: Valor Econômico