26/09/2025
Santander sugere potencial para as marcas próprias e relação desse avanço com os atacarejos
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 25/09/2023
Foto: Arquivo SA+ Ecossistema de Varejo
A média global da participação nas vendas das marcas próprias é de 21%. Entretanto, na América Latina esse número cai para 3,1%. Já no Brasil, em julho deste ano o share ficou em 1,9%, um aumento de somente 0,1 p.p em relação a 2021.
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Os dados demonstram a baixa participação das marcas próprias no país frente a outros países e foram divulgados pelo relatório do Santander que avaliou companhias de varejo de consumo essencial e de alimentos e bebidas.
Nacionalmente, o GPA e o Carrefour foram os pioneiros na adoção das marcas próprias e desde 2018, a rede francesa teve um aumento na penetração da PL (Private Labels, do inglês marcas próprias) de 10% para 20%. Dentro dos últimos 5 anos também o Pão de Açúcar registrou um aumento de 12% para 23%.
Por esses fatores, analistas acreditam que o mercado brasileiro apresenta potencial para alavancar as estratégias de marcas próprias, aumentar a rentabilidade de varejistas e diversificar a gama de produtos.
Os especialistas também acreditam que as PLs continuarão evoluindo e aumentando sua relevância no varejo brasileiro, ainda mais pelas vantagens que apresentam em relação à monetização dos PDVs frente a outras marcas.
O levantamento também evidencia que os atacarejos, apesar de serem uma barreira para o avanço dessa estratégia no mercado, também podem ser um fator de impulsão. Isso porque sua relevância cresce mais a cada ano frente ao modelo de hipermercado, onde as marcas próprias têm o melhor desempenho.
Contudo, analistas acreditam que os atacarejos vão aderir à estratégia das marcas próprias como mais uma fonte de diferenciação para o seu modelo de negócio, além de passar gradualmente do “estar lá” para ser a “escolha preferida” tendo as marcas próprias como uma ferramenta potente para isso.
Segundo os analistas as estimativas indicam que apenas 10% de penetração de PL poderia garantir um aumento de 2% no lucro bruto, um valor alto ainda mais se considerarmos a escala do Assaí ou Atacadão.
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