Redes compartilham suas estratégias para aumentar a rentabilidade de frios

Avaliação:

(0 Avaliações)

Fernanda Vasconcelos- redacao@samaisvarejo.com.br -

Controle de perdas, itens de maior valor agregado e serviços estão na pauta do varejo e da indústria para ampliar as vendas e margens da seção


Foto: Freepik

Controle de perdas, itens de maior valor agregado e serviços estão na pauta do varejo e da indústria para ampliar as vendas e margens da seção

Sortimento, conveniência ao consumidor por meio de serviços e cuidados no manuseio são alguns pontos de atenção que podem fazer a diferença na seção de frios. É o caso da paulista Coop e da paranaense Condor, para quem esses produtos são estratégicos no atendimento ao cliente.

Mix básico no varejo

•Muçarela
• Presunto
• Mortadela
• Peito de peru
• Salame

Essas categorias podem mudar conforme o hábito do consumidor. Fonte: Consultores

Coop - balcão de atendimento é destaque

Para Marcos Rodrigues, gerente comercial da Coop, a seção de frios tem um papel estratégico por gerar fluxo e fidelizar o cliente. A rede, que tem sede em Santo André (SP), trabalha com porções prontas e fatiamento na hora. “Nossa venda principal acontece no balcão de atendimento, onde o consumidor escolhe a quantidade e a espessura dos seus fatiados”, conta ele.

“Nós trabalhamos conforme o cluster de lojas e isso impacta a margem. Quando falamos de um cluster low, a margem será menor, uma vez que a concentração da venda estará em produtos de baixo valor agregado. O contrário também é verdadeiro, quando falamos do cluster high, a margem é superior, uma vez que os produtos vendidos têm valor agregado acima do das demais categorias”
MARCOS RODRIGUES - Gerente comercial da Coop

10% Participação dos frios na venda de perecíveis

6,5% Crescimento em valor da categoria no último ano

Condor embalados da indústria e pela loja

A paranaense Condor optou por valorizar o fatiado em bandejas ou embalados direto da indústria. “Decidimos por esse modelo pela praticidade, agilidade e garantia de qualidade padronizada. É um desafio manter funcionários com o mesmo padrão em todos os turnos. Embora isso seja algo possível, a operacionalidade com custo adequado é uma fórmula difícil de acertar”, explica Maurício Bendixen, diretor de operações da empresa.

Bendixen explica que alguns valorizam a praticidade do fatiado embalado e outros querem a experiência de compra, a variedade, a espessura do corte para uma mortadela defumada, um presunto parma ou Royale e os salames. “Como nosso sistema é autosserviço, o cuidado na montagem das bandejinhas dos produtos especiais é fundamental”, afirma.

Nesse modelo, Bendixen considera fundamental um planograma inteligente, com gestão de estoque e acompanhamento para evitar perdas na seção. “Atuamos forte na prevenção de erros de compra, financeiros, furtos, quebras e desperdícios. Realizamos o controle de temperaturas desde a chegada da mercadoria, passando pelas câmaras frias até os balcões de exposição. Controlamos tudo com checklists. Apuramos os desvios das metas e reunimos constantemente a equipe para correções. Os inventários periódicos são necessários com maior disciplina nessa área”, explica.

“Possuímos clientes de gerações diversas e com necessidades de consumo diferentes”
MAURICIO BENDIXEN - Diretor de operações do Condor (PR)

3% Participação da categoria no total de perecíveis da varejista

3 a 5 pp* Quanto a margem dos frios é maior em relação à média das lojas
*Pontos percentuais

Quer ter acesso a mais conteúdo exclusivo da SA+ Ecossistema de Varejo? Então nos siga nas redes sociais:              LinkedIn,             Instagram             e            Facebook

 

Comentários

Comentar com:
Publicidade
Publicidade

Solução de sortimento

Navegue por todas as seções para obter informações sobre o desenvolvimento de categorias e sobre as marcas e fornecedores mais bem avaliados:

BUSCAR
Publicidade