SA+ Ecossistema de Varejo

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Lucro líquido: por que crescer vendas pode ser mais eficaz do que reduzir custos em longo prazo

11/05/2025

NEWSLETTER

SA+ Ecossistema de Varejo


SA+

SA+ Aconselhamento

SA+ Educação

SA+ Trade

SA+ Internacional

SA+ Tech

SA+ Relacionamento

SA+ Conteúdo

SA+ Inteligência

SA+ Branded Content

Voltar para a página inicial

Home

Acesse todas as notícias

Notícias

Navegue pelas categorias do Solução Sortimento

Solução Sortimento

Acesse nossa seção Prateleira

Prateleiras

Navegue por todas as edições

Revistas

Vale Mineração Economia Minas Gerais Brumadinho

Quais os impactos da paralisação da Vale na economia?

POR Reportagem SA+ Conteúdo

EM 14/02/2019

Nova Lima, Rio Acima, Ouro Preto, Barão de Cocais, Belo Vale, Itabirito, Congonhas e Brumadinho são cidades com barragens que deverão ser desativadas pela Vale nos próximos três anos, podendo impactar negativamente em toda a atividade econômica dessas cidades e entorno. Prefeitos acreditam que a medida, anunciada pela mineradora depois da tragédia de Brumadinho, poderá causar o fechamento de milhares de postos de trabalho, diretos e indiretos. 

Apesar dos prognósticos desafiadores, a Associação Mineira de Supermercados (Amis) não projeta queda nas vendas por conta da paralisação das atividades da Vale.  “A empresa anunciou que não haverá corte no emprego, por isso fizemos nossa projeção com a vinculação da renda do trabalhador da mineradora”, afirma Antônio Claret Nametala, superintendente da Amis. A Associação mantém a projeção de crescimento de 4% este ano ante 2018. 

Menos otimista, um estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) calcula uma retração de até 1,8% nas riquezas do Estado com a paralisação temporária das atividades nos locais com barragens. De acordo com a Federação, a indústria extrativa é responsável por 2,1% do PIB mineiro, mas exerce grande influência na sua cadeia produtiva. Pelos cálculos, a cada R$ 100 milhões a menos de receita do setor extrativo mineiro, há perdas adicionais de R$ 25 milhões em outros segmentos.
 
Consultor de Relações Institucionais da Associação de Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (Amig), Waldir Salvador afirma que a associação não tem um estudo de impacto que essas medidas causariam, pois desconhece oficialmente o plano de ação da mineradora. “Por conta disso, estamos tratando o assunto como hipótese. Ainda assim, consideramos inaceitável a falta de diálogo da Vale com os municípios que se estabeleceram em função e para a mineração”, afirma. 

Segundo Salvador, os municípios também querem que as barragens construídas no modelo a montante parem de funcionar e sejam substituídas por um modelo mais moderno, capaz de evitar tragédias como a de Mariana e Brumadinho. Ele alerta, entretanto, sobre a necessidade de a Vale apresentar um plano de continuidade de operação. “A hipotética suspensão temporária das atividades de mineração provoca sérios danos na economia dos municípios onde há uma dependência muito grande da atividade minerária”, afirma Salvador. 
 

Além do minério

O impacto das mineradoras na economia vai muito além da atividade fim: passa desde o estímulo ao planejamento das cidades, expansão de receitas até a geração de emprego e elevação dos salários. Além disso, há ainda o pagamento da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), os royalties da mineração. Eles são pagos obrigatoriamente pelas mineradoras pela exploração às cidades minerárias e também às cidades impactadas. Segundo a Amig, foram recolhidos cerca de R$ 1,3 bilhão com royalties no ano passado, apenas em Minas Gerais.
 

Espírito Santo também pode ser afetado 

Na tarde desta quarta-feira, 13/02, a Vale assinou um acordo com a prefeitura de Vitória (ES) que permitiu a volta de operação da mineradora no complexo portuário de Tubarão, após apresentar garantias de que resolveu o problema de emissão de poluentes no mar, informou o município por meio de nota.
 
A prefeitura havia interditado parte do sistema de tratamento de efluentes da Unidade Tubarão, na quinta-feira, 7/2, além de multar a Vale em R$ 35 milhões de reais devido à emissão de poluentes, o que impactou as atividades de pelotização da companhia no local. Coincidência ou não, o presidente da Associação Capixaba de Supermercados (Acaps), João Tarcicio Falqueto, acreditava que a paralisação seria passageira, evitando uma queda nas vendas do Estado. 

Apesar do otimismo, Falqueto reconhece o impacto negativo que a medida pode ter no Estado se voltar a ocorrer. “A Vale emprega pelo menos 11,5 mil trabalhadores na Grande Vitória, entre empregados e prestadores de serviços. Paralisar as operações afetaria essas pessoas e todos que convivem diretamente com eles. Mesmo que os salários sejam mantidos, a incerteza diminui a confiança, e isso pode ter reflexo no consumo”, diz.

Quer ter acesso a mais conteúdo exclusivo da SA Varejo? Então nos siga nas redes sociais:   LinkedIn  Instagram  Facebook  !

 

COMPARTILHAR
TAGS:Vale, Mineração, Economia, Minas Gerais, Brumadinho
COMPARTILHAR:

Ícone Notícias relacionadas

Mix Mateus HortifrútiCrescimento

Top 10 do varejo alimentar mineiro aumenta em 13,4% o faturamento

Gôndola de ovos da Páscoa do PrezunicGestão e negócios

Páscoa 2025: confira quais são as estratégias de varejistas ao redor do Brasil

Varejo alimentar mineiro investe cerca de R$ 1,2 bi em novas lojas ao longo de 2024Pesquisa

Varejo alimentar mineiro investe cerca de R$ 1,2 bi em novas lojas ao longo de 2024

Festival Mundo Pet - Mart MinasAdoção de Pets

Mart Minas promove nova edição do Festival Mundo Pet com feira de adoção de animais

Comentários

Ícone Envie seu comentário

Ícone Siga-nos

Logo SACONTATO@SAMAISVAREJO.COM.BR
instagramfacebook4linkedin
Logo Cinva

© Somos uma marca do CINVA (CENTRO DE INTELIGENCIA E NEGOCIOS DO VAREJO - CINVA LTDA). © 2023 SA+ Ecossistema de Varejo. Todos os direitos Reservados