Mais uma varejista regional negocia lojas do Big com Carrefour

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Reportagem SA+ -

Grupo quer adquirir oito unidades para ampliar presença na Bahia, Alagoas e Pernambuco

Foto: Divulgação

O Grupo Mateus está na disputa para adquirir oito unidades do Big. O Carrefour comprou em março do ano passado a marca Big por R$ 7,5 bilhões. Em maio deste ano, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a operação com a restrição, incluindo a venda de 14 unidades do total adquirido, uma operação que pode girar entre R$ 450 milhões e R$ 600 milhões, dizem fontes próximas aos vendedores.

O Grupo Mateus está negociando a compra da unidade de Olinda, em Pernambuco e também estaria analisando outros sete pontos na Bahia. Alagoas e Pernambuco, região onde a marca pretende aumentar sua presença. Mas, segundo fontes, ainda não há consenso sobre o valor da operação.

Os chilenos do  Cencosud  também analisaram algumas unidades.  Além disso, a Asun, praticamente, já fechou a compra da loja de Gravataí, no Rio Grande do Sul. A empresa informou que há uma negociação em andamento por essa unidade, porém, prefere não detalhar os termos por questões de confidencialidade e porque a compra não está fechada. Acrescenta que a negociação foi levada para análise do Cade, há um prazo de 15 dias para recursos e, após este período, seguirá com as tratativas.

As unidades do bloco à venda estão nas cidades de Juazeiro do Norte (PE), Paulista (PE), Olinda (PE), Recife, Maceió, Itabuna (BA) Gravataí (RS), Viamão (RS) e Santa Maria (RS).

Segundo fontes, com base na lista de ativos à venda, são pontos que valem entre R$ 30 milhões e R$ 45 milhões, no máximo. O valor está abaixo do preço pago pela atacadista Assaí pelas unidades de hipermercados do Extra, atualmente em fase de conversão (média de R$ 57 milhões por Extra) porque esses pontos têm metro quadrado mais valorizado, em bairros de renda mais alta.

Além do valor da aquisição, o novo dono teria que investir uma soma adicional na reformas das unidades do Big. As últimas reformas de varejistas têm custado de 50% a 100% do valor pago pela compra da unidade por causa da alta dos custos de materiais.

O Assaí também teria analisado a lista à venda, mas considerou que haveria uma canibalização com seus pontos em determinados locais, e seu foco está em concluir a conversão das unidades do Extra em Assaí.

Procurados, o Carrefour informou que “por ora, que não há nada a mais para acrescentar, além das informações que já foram publicadas pelo Cade”. Enquanto, o Grupo Mateus e o Cencosud preferiram não comentar.

Além das unidades no Nordeste, há também a venda de quatro lojas do grupo Big no Sul — duas em Gravataí (RS), da cadeia Maxxi e Nacional, e duas da rede Maxxi, em Santa Maria (RS) e Viamão (RS). 

As negociações ocorrem ao mesmo tempo em que avança a venda das 24 unidades do Makro em São Paulo, dentro do plano de seu controlador, o grupo holandês SHV, de deixar o país. Grupo Muffato  é um dos interessados, como antecipou o Valor há dois meses. Segundo uma pessoa a par do assunto, as análises dos ativos e do valor da operação continuam em andamento, mas ainda não se chegou a um consenso sobre preço.

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Fonte: Valor Econômico

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