Foto: Divulgação

Entre julho e setembro de 2023 o GPA abriu 20 lojas, dessas, 17 foram da bandeira Minuto, uma do Mini Extra, e dois do supermercado Pão de Açúcar. Além disso, a rede obteve uma receita líquida de R$ 4,7 bilhões, um aumento de 9,3% em relação à base anual. Contudo, o prejuízo líquido somou cerca de R$ 1,3 bilhão, algo que segundo representantes da rede será contornado com uma virada na lucratividade. 

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Os dados foram publicados ontem (30/10) no documento intitulado “release dos resultados” correspondente ao 3º trimestre de 2023 e de acordo com a empresa, um dos principais fatores que influenciou os números foi a separação do GPA com o Éxito. 

Anteriormente, a empresa possuía 83% de participação na rede colombiana, porém após uma operação realizada em agosto, essa parcela passou para 13,3%, correspondente a U$ 156 milhões, vendida este mês para o Grupo Calleja. Segundo Marcelo Pimentel, diretor presidente do GPA, este foi um passo muito importante para a geração de valor aos acionistas

Em termos de avanços no market share e evolução das margens, a bandeira Pão de Açúcar cresceu 11,6% enquanto a de Proximidade teve um aumento de 21,7% em relação ao mesmo período de 2022. O e-commerce também apresentou um avanço de 15%.

Dentro do mesmo comparativo, as vendas das mesmas lojas apresentaram um crescimento de 6,6% de forma geral. Mais especificamente, neste caso as bandeiras Pão de Açúcar e de Proximidade tiveram aumentos de 7,2% e 7,7%, respectivamente.

Apesar da expansão do formato de proximidade, a participação das vendas totais ainda é liderada pelo Pão de Açúcar com 46,2%, seguida pelo  Minimercado Extra com 29,1% e o Minuto com 16,3%.

“Chegamos ao quarto trimestre, o período do ano mais importante para o varejo de alimentos, ainda mais motivados e engajados com o plano estratégico que traçamos e com os resultados consistentes que temos alcançado. Focamos no futuro trabalhando os nossos ativos, acionando as alavancas certas, com muito foco e disciplina e certos da nossa posição diferenciada diante do mercado” finaliza Pimentel.

Especialistas acreditam que grandes redes tiveram um trimestre desafiador 

Devido à deflação alimentar, a XP, Eleven, Genial e BTG Pactual acreditam que as grandes varejistas terão uma performance reduzida nas vendas mesmas lojas. 

Para o Assaí, a Eleven e a Genial esperam resultados fracos em termos de rentabilidade com dinâmica similar à do segundo trimestre do ano.Os analistas estimam um crescimento na receita líquida, principalmente devido às conversões das lojas Extra (52 nos últimos 12 meses). A Genial ainda estima um faturamento bruto de R$ 18,4 bilhões, cerca de um aumento de 21% no ano a ano.

Em relação ao Carrefour, a Eleven espera que a receita líquida alcance R$ 26,6 bilhões, -4% na base anual e +2,7% na comparação trimestral. A consultoria também prevê um prejuízo líquido de R$ 77 milhões para a empresa.

Na visão da Genial, o Atacadão irá enfrentou um trimestre com fraca alavancagem operacional. Por outro lado, a empresa acredita que a margem operacional deve mostrar um alívio na visão sequencial, uma vez que as conversões de lojas BIG e Maxxi terminou.

Por fim, para o Grupo Mateus a Eleven acredita que o varejista terá um crescimento de 17,1% na receita líquida, reflexo da expansão, presença em novas regiões e vendas mesmas lojas. Enquanto isso, esperam que o Ebitda alcance R$ 511 milhões, com margem de 7,3%. Sobre o lucro líquido a consultoria acredita que o valor atinja 304 milhões, um crescimento de 3,4% na base anual. 

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