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Cencosud, CSD e Grupo Mateus: recursos para crescer e enfrentar os gigantes

POR Reportagem SA+ Conteúdo

EM 13/01/2021


Foto: Divulgação

 

Cencosud, CSD são importantes empresas do varejo alimentar brasileiro que também têm intenção de abrir capital para financiar o crescimento. Já o maranhense Grupo Mateus fez sua estreia em outubro do ano passado, em um dos maiores IPO (ofertas públicas iniciais, na sigla em inglês) do ano. 

 

Cencosud: aposta dificil

O Cencosud , que já tem capital aberto no Chile, pretende seguir o mesmo caminho aqui no Brasil. A ideia é usar os recursos da IPO na expansão orgânica e arrecadar cerca de US$ 300 milhões no processo. No mercado, contudo, prevalecem dúvidas sobre a capacidade de a empresa administrar com eficiência a operação brasileira e gerar crescimento. Segundo os especialistas ouvidos por SA Varejo, a companhia continua com dificuldades de atuar de forma sólida e rentável.

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“A entrada da Cencosud no País por meio de aquisições de redes locais, cada uma num canto do País, transformou a empresa em uma colcha de retalhos difícil de integrar,” acredita André Pimentel, sócio da Performa Partners . Para ele, problema ainda maior é o Chile não delegar a operação a um time montado no Brasil. “Os dirigentes chilenos sempre interferiram muito, o que levou a uma alta rotatividade de executivos e impediu que se estabelecesse uma cultura única”, explica. Para Pimentel seria mais indicado fazer uma integração efetiva, para então o mercado avaliar o quanto ela pode crescer. Gustavo Oliveira, analista do UBS , também tem dúvidas. “A estrutura do Cencosud dificulta sinergia entre as operações. Além disso, tem sofrido ataques em suas redes do Nordeste e do Rio de Janeiro”, observa.

Arthur Machado, da sócio da Ondina Investimentos , acrescenta que a empresa ainda não tem um atacarejo forte nem um e-commerce consolidado, o que são pontos de atenção. Embora reconheça que o portfólio da companhia pode ser interessante – faturamento de R$ 8,6 bilhões e mais de 200 lojas –, Machado afirma que o mercado sempre especulou sobre a venda do negócio no Brasil.

Ele lembra ainda que a operação no Chile tem endividamento alto, de 3,15 vezes comparado ao Ebitda de 2020, enquanto a média de GPA , Carrefour e Mateus é de 1,14 vez. “O endividamento pode até não ser preocupante se o potencial de crescimento for claro e elevado. Por enquanto, é essa exatamente a dúvida”, declara.

 

CSD vai ou não vai

Parece que a CSD está num impasse. Depois de anunciar o pedido de oferta pública inicial de ações, a rede resolveu adiar as tratativas. Pelo menos é o que publicou o site Maringá Post . Procurada por SA Varejo, a empresa comunicou por meio de sua assessoria de imprensa que “prefere não se manifestar neste momento”.

A postergação ou desistência seria compreensível, na opinião de Arthur Machado, sócio da Ondina Investimentos. Ele explica que várias empresas formalizaram pedido de listagem, diante do boom ocorrido no primeiro semestre, mas muitas vêm desistindo desde outubro. “Quando a procura é excessiva, o capital disponível torna-se insuficiente e a compra de ações fica mais seletiva”, comenta. Segundo ele, talvez a CSD tenha resolvido esperar por um novo momento mais vantajoso.

A empresa, que conta com o aporte do fundo de investimento Actis há 11 anos, tem crescido bem. Fez aquisições seletivas, abriu novas lojas (hoje são 55 unidades, ante as 28 iniciais) e se espalhou por outros Estados. Além do Paraná, está presente em Mato Grosso do Sul e interior de São Paulo. “Seu avanço tem sido consistente, porém o faturamento anual de R$ 2,5 bilhões é pouco atrativo se compararmos com outros players, como Assaí e Mateus”, esclarece Machado. Aparentemente, avaliam os especialistas, a CSD tinha intenção de oferecer ao mercado ações primárias, para fazer caixa, e secundárias para colocar dinheiro no bolso dos acionistas. O principal deles é o fundo Actis.

“Quando a procura na Bolsa é excessiva, o capital disponível torna-se insuficiente e a compra de ações fica mais seletiva”

ARTHUR MACHADO
Sócio da Ondina Investimentos

Mateus familiar e ousada


Foto: Divulgação


O maranhense Mateus é o primeiro grupo do varejo alimentar regional a estrear na Bolsa. O IPO foi ancorado no potencial de crescimento e se valeu do perfil arrojado dos controladores. Não é simples para organizações familiares, acostumadas a manter a empresa com rédea curta, virar a chave. Sobretudo porque as oscilações e incertezas do mercado acionário são bem conhecidas.

As ações do Grupo Mateus, que estrearam em 13 de outubro do ano passado, caíram cerca de 10% nos dois meses seguintes, enquanto a Bolsa cresceu 14%. É preciso ter sangue frio. Arthur Machado, da Ondina Investimentos, explica que boa parte do mercado tem um comportamento de curto prazo, o que provoca as oscilações. Já empresas são investimentos de longo prazo. Para ele, o que não pode ser ignorado é que o Mateus captou R$ 4,6 bilhões, numa das maiores IPOs de 2020. E registrou margem Ebitda ajustada de 8,9%, contra 8,2% na comparação do acumulado janeiro-setembro de 2020, ante mesmo período de 2019.

A empresa tem seguido seu agressivo projeto de expansão – está com 145 lojas e outras 23 devem ser inauguradas – e tem outras fortalezas: eficiência logística, com nove CDs, e bom nível de digitalização. Outro ponto favorável é estar num mercado em que concorrentes importantes ainda não chegaram. Como o Grupo vai investir boa parte do capital em atacarejos, fica claro que pretende defender o território com o formato que mais cresce no País.


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TAGS:Cencosud, Grupo Mateus, Mateus, CSD, Bolsa, Bolsa de Valores, Atacarejo
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