O valor da transação é estimado entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão
Foto: Divulgação
Com o envio de propostas não vinculantes por interessados, na próxima semana será iniciada formalmente a venda do Hortifruti Natural da Terra pela Americanas. O Citi, banco presente em 95 países, foi contratado para realizar a venda e alguns dos potenciais interessados na aquisição do Hortifruti são a rede Zona Sul do Rio de Janeiro, os fundos Advent e Pátria e a rede St Marche.
Hoje (21/08) é esperado que possíveis compradores se candidatem para as próximas fases do processo que envolvem a abertura de dados (data room) e a vistoria da empresa (due diligence).
De acordo com analistas, a transação, estimada entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão, não deve ser finalizada em 2023 devido às incertezas em torno da recuperação judicial da Americanas.
Segundo o Estadão, nos bastidores a falta de dados concretos sobre o negócio foi citada com recorrência como um empecilho para conversas mais avançadas sobre a negociação.
Em 2021 o Natural da Terra foi comprado pela Americanas, e em setembro do ano passado foi incorporado ao CNPJ da empresa. Para realizar a venda será necessário fazer a separação do ativo (carve-out), que de acordo com especialistas é uma das operações mais complicadas.
Além disso, devido a atual situação da empresa que se encontra em recuperação judicial será necessário criar uma UPI (Unidade Produtiva Isolada) – que consiste em uma nova empresa com balanço próprio, que pode ser vendida sem levar aos compradores as responsabilidades sobre as circunstâncias atuais da Americanas.
Por fim o possível comprador também terá que ter o nome aprovado pela assembleia de credores.
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