Alguns aspectos ajudam a avaliar, inclusive, se vale a pena ter um aplicativo próprio
Os setores de varejo e serviços têm apostado nos aplicativos para smartphones no intuito de realizar vendas e aumentar a interação com o público. Entre os supermercados, os apps com descontos e outras funções são cada vez mais comuns. Mas será que eles estão atuando de forma correta? “Neste cenário virtual, a empresa precisa apostar em estratégias que gerem conversão. Vão se destacar os aplicativos que trabalhem com performance, ou seja, formas de atingir o público exato na hora em que ele tem a intenção de consumo, e assim gerar a transação pelo aplicativo”, explica Marcus Imaizumi, diretor de operações da Applift no Brasil, multinacional que atua com performance para aplicativos.
Na opinião do especialista, investir apenas em divulgar a empresa não é suficiente para gerar resultados. O diretor de operações da Applift lista sete aspectos importantes para definir se vale a pena ter um app e como usá-lo para encontrar o cliente certo, no momento ideal e torná-lo um usuário do aplicativo:
1. Facilitar e agilizar são pilares básicos
“Os aplicativos nasceram para ser rápidos, facilitar a vida do usuário e dar a ele poder de decisão em poucos cliques. Se a sua atividade fim não traz nada disso, por que ter um app?”, provoca.
2. Consumo e serviços são os setores que mais combinam com os apps
O especialiata lembra que o setor m-commerce – sigla para e-commerce que atua principalmente por meio de aplicativo móvel – cresceu 3 vezes em apenas três anos no Brasil, de acordo com a pesquisa “E-commerce no Brasil” da Ebit/Nielsen
3. Agilidade é lei
“Lembre-se que o aplicativo precisa ser rápido e que a população brasileira, de maneira geral, não tem à disposição wi-fi público em larga escala e pacotes de 4G velozes”, alerta Marcus Imaizumi. Por essas razões, a dica é evitar o carregamento de fotos muito pesadas ou menus que exijam diversos cliques
4. O app deve eliminar trabalhos presenciais
Já se perguntou por que os aplicativos financeiros fazem tanto sucesso? É muito mais fácil consultar uma proposta de financiamento no celular do que passar um dia no banco para ter exatamente as mesmas informações
5. Entender a jornada do cliente é uma necessidade atual
“Entenda o tempo do seu cliente entre baixar o app e realizar a primeira compra. Analise a jornada dele no app para definir qual deve ser o foco de atuação”, recomenda o diretor de operações da Applift no Brasil
6. Defina quem sua empresa quer atingir
Há o consumidor que baixa o app, mas não usa, e há o que escolhe o produto, mas não efetiva a compra. Cabe à empresa entender em qual desses estágios gostaria de focar. Marcus Imaizumi lembra que campanhas como “desconto na primeira compra”, “baixe e concorra” ou “primeiro uso grátis”, são capazes de atingir diversos níveis de clientes
7. Não desanime
Não se esqueça de que esse mercado é novo e é preciso testar. “Tudo acontece em tempo real, é preciso experimentar e deixar que a inteligência artificial detecte os gaps para que possam ser corrigidos enquanto seu negócio roda”, finaliza o diretor da Applift no Brasil