Pequeno varejo soube adotar novas formas de vendas na pandemia

Reportagem SA+ -

Pesquisa comprova rápida capacidade de adaptação das lojas com até 9 checkouts

“O pequeno varejo aderiu rápido às mudanças comportamentais e à tecnologia para servir melhor seu cliente, vender mais ou minimizar potenciais perdas. E esta atitude permitiu que seus negócios pudessem crescer nestes últimos meses, indo muito além da sobrevivência”. A análise é de Carlos Uzeda, CEO da MY PLACE , empresa especializada em monitorar e gerar informações para o varejo. 

O especialista se baseia nos resultados de pesquisa realizada na segunda quinzena de setembro em lojas com, no máximo, 9 checkouts, nas regiões metropolitanas de São Paulo e da Baixada Santista. O estudo conduzido pela MY PLACE identificou que a oferta de serviços de entrega e a adoção de plataformas de interação com os clientes foram essenciais para gerar resultados positivos na maioria dos pequenos e médios negócios – 55% dos entrevistados afirmam que suas vendas, entre março e setembro deste ano, cresceram mais de 10% em relação a igual período de 2019 

Na prática, 60% desses empresários adotaram novas formas de venda, com destaque para aplicativos próprios (38%), plataforma de mensagens WhatsApp (17%), aplicativo de entregas (13%) e serviço próprio de delivery (8%)

“Ao longo dos mais de 30 anos que atuo em gestão de dados e planejamento de varejo, foram raríssimas as vezes em que testemunhei a rapidez e a assertividade com que empreendedores de pequeno e médio porte reagiram para se adequar aos 'novos' desejos de seus clientes”, Carlos Uzeda faz questão de destacar.