Psicóloga Célia Siqueira dá orientações sobre maneiras de minimizar situações que possam ser gatilhos para eventuais crises
Para quem já tem histórico de algum tipo de transtorno psiquiátrico como a depressão, este período de pandemia pode agravar os níveis de irritabilidade, estresse e ansiedade, seja por causa do afastamento das atividades sociais ou, em muitos casos, pela ausência física de familiares e amigos. A análise é da psicóloga Célia Siqueira .
Para evitar que o confinamento intensifique as manifestações dessa tristeza profunda, impaciência e angustia, a especialista recomenda: “Para aqueles que utilizam medicamentos, o ideal é manter as consultas com o médico especialista em dia. Mas, também é importante aderir as terapias mesmo à distância (online), para ajudar a aceitar os limites pessoais, facilitando o entendimento do transtorno depressivo e os conflitos internos”.
Segundo a psicóloga, o ideal é criar uma rotina diária, ocupar o tempo para não se prender em uma mente vazia, conversar com os amigos e familiares através das redes sociais, ler livros, se alimentar bem, praticar exercícios, arrumar o ambiente de trabalho, fazer cursos gratuitos online, doar o que não serve mais, aproveitar o tempo vago para planejar, assistir séries e filmes, entre outras atividades possíveis neste momento.