Ao tomar decisões, Jeff Bezos não perde tempo esperando consenso
Nos Estados Unidos, o prazo médio de vida de uma grande empresa é de 30 anos. Fundada em 1994, a Amazon poderia virar estatística dentro de apenas cinco anos. Essa possibilidade parece loucura? Não para o CEO Jeff Bezos. "A Amazon não é grande demais para quebrar. Na verdade, eu prevejo que irá quebrar", já afirmou em uma reunião no ano passado.
Para o homem mais rico do mundo, o objetivo não é evitar que a Amazon quebre, mas não deixar que isso aconteça enquanto ele estiver vivo. Para seguir em crescimento e desafiar as estatísticas, Bezzos conta com 4 estratégias. Confira:
Encantar clientes
Já ouviu falar em colocar o cliente no centro das decisões? É exatamente isso o que faz a Amazon. Na visão de Bezzos, se a meta da empresa for, de fato, agradar os clientes, vai seguir criando inovações e produtos com sucesso, algo impossível se o foco fosse outro.
Não ficar escravo dos processos atuais
Para o CEO da Amazon, em time que está ganhando se mexe, sim. Ele acredita na importância de sempre se questionar se há outra maneira de executar algo. E essa postura vale, inclusive, para processos que são feitos da mesma forma há muito tempo e com resultado considerados bons.
Ser aberto a mudanças e antecipá-las
Manter a empresa funcionando como antigamente não é nada bom para Jeff Bezos. Ele sempre prefere observar o que está acontecendo e embarcar nas inovações. "É melhor sair da zona de conforto antes de ser incomodado pelos concorrentes", afirma.
Tomas decisões rápidas
"Discorde e se comprometa". É essa a recomendação de Bezos quando não há consenso em uma decisão. A ideia é economizar tempo quando há discordância mas uma decisão precisa ser tomada. Para que toda a empresa avance de forma produtiva, é necessário, em alguns momentos, que profissionais se alinhem mesmo a algo com o qual não concordam. A experiência de Bezos mostra que se um CEO esperar se sentir 100% seguro ao tomar uma decisão, provavelmente terá deixado passar uma oportunidade.