Marca de sorvete premium quer driblar perdas com pandemia acelerando projetos que estavam na geladeira
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A despeito do impulso que o delivery deu para alguns segmentos de alimentação durante a pandemia, o de sorvetes sofreu fortes impactos negativos no ano passado. A Baccio de Latte, por exemplo, teve queda de 25% no faturamento em 2020, além do fechamento de seis lojas e quiosques. Para frear o derretimento da companhia, a empresa acelerou um projeto antigo: o da venda de gelatos em supermercados.
Fundador da rede que completou dez anos em janeiro, com 133 lojas espalhadas pelo País, Edoardo Tonolli explica que a linha para supermercados é formada por nove dos sabores mais disputados da marca, como pistache, maracujá, coco e doce de leite. Os potes, de 400 mililitros, têm preço sugerido de R$ 39,90 – faixa ligeiramente abaixo da adotada pela Häagen-Dazs.
Escoados sem alarde desde novembro em Curitiba, agora podem ser encontrados em redes como Pão de Açúcar e Oba Hortifruti, num total de 200 mercados.
Tonolli pontua que a linha vendida nos supermercados é ligeiramente diferente da encontrada nas lojas da Bacio. Segundo ele, perde-se um pouco a cremosidade, compensada adicionado mais pedaços de pistache ou chocolate, por exemplo.