Nielsen IQ analisou os resultados de 2020 e traçou cenários para o ano atual
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Leite Asséptico é a categoria com maior peso em marca própria no Brasil. Em 2020, a representatividade cresceu 33,5% em relação a 2019. Os dados são de um levantamento da NielsenIQ .
Em segundo lugar em representatividade das marcas próprias nas vendas aparece papel higiênico, apesar de variação negativa de -0,4% em comparação com 2019. Arroz é a terceira categoria em termos de importância das marcas próprias e registrou, nesse quesito, crescimento de 31,4% em 2020, em relação ao ano anterior.
O estudo constatou que, no início da pandemia, as marcas próprias desempenharam papel essencial. No Brasil, o pico de vendas acontece na semana 11 de 2020 (entre 9 e 15 de março), quando as vendas aumentaram nada menos do que 74,6%.
Ao longo do ano passado, as vendas totais dos produtos de marca própria avançaram 5,9% no Brasil, um desempenho positivo porém abaixo do registrado em países vizinhos como Uruguai e Argentina, onde houve avanço, respectivamente, de 45,3% e 43,3%.
O que esperar em 2021?
Segundo a NielsenIQ, o cenário das marcas próprias na América Latina em 2021 deve ser de aprofundamento do sortimento e inovação em segmentos econômicos, mas com boa dinâmica de vendas. "Adicionalmente, será reforçada a promessa de valor e inserção em segmentos mais premium, destacando-se que a marca própria não se baseia apenas em preços baixos, mas também em outras vantagens além do preço. Além disso, haverá um foco maior nos produtos da cesta básica e na comunicação sobre a origem da marca", destacou relatório da NielsenIQ.