Savegnago, Pátria, Ferri e ex-CEO do GPA demonstram interesse na fatia que pode ser deixada pelo Casino
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 12/04/2024
Foto: Divulgação
No início de março, o Casino deixou de ser o controlador do GPA , reduzindo sua participação de 40,9% para 22,5% – avaliada em R$ 280 milhões. A empresa de origem francesa passa por uma crise financeira e já compartilhou seus planos de se desfazer das operações em mercados emergentes, como o realizado com o Assaí e o Éxito.
Apesar da intenção de venda dessa parcela remanescente ainda não ser oficial, interessados já se movem para adquirir a fatia.
Um dos possíveis “candidatos” é Ronaldo Iabrudi, ex-CEO do Grupo, que no último mês realizou um investimento de R$ 85 milhões na companhia com o intuito de se tornar um dos maiores acionistas individuais. Atualmente, o executivo detém 5,4% do GPA .
Outros interessados que já manifestaram disposição para negociar são a rede Savegnago, a gestora de recursos Pátria e o fundo liderado por Rafael Ferri, investidor e fundador do GTF Capital.
O último já compartilhou com a mídia que criou um fundo em parceria com alguns investidores que tem como objetivo adquirir a participação do Casino no Grupo. Os investidores não foram revelados, porém fontes indicam que Jodimar Luiz Zaffari, um dos sócios do Supermercados Zaffari, está entre os nomes .
Todos os possíveis interessados no negócio são brasileiros, algo que segundo especialistas, se deve a dívida do GPA estimada em R$ 16 bilhões – algo que representa um risco alto de ser absorvido por um player que não possui conhecimento sobre as regras do mercado nacional.