Foto: Divulgação

Apesar da pandemia, as maiores empresas do setor de varejo continuam em expansão – é o que revela a edição de 2023 do ranking “ 300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro ”, desenvolvido pela SBVC  (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo). Segundo o levantamento, o Carrefour lidera a lista, seguido pelo Assaí. No Top 10 duas outras empresas do varejo alimentar aparecem, o Grupo Mateus e o GPA, ocupando a 9ª e 10 ª posição, respectivamente.

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A pesquisa que contou com o apoio técnico da BTR-Educação e Consultoria, Varese Retail, Centro de Estudo e Pesquisa do Varejo (CEPEV – USP) e Käfer Content Studio, demonstrou a capacidade de grandes e médias empresas de se reinventar com os avanços na digitalização e agilidade para resiliência.  

Ao todo, as 300 maiores empresas do varejo brasileiro tiveram um faturamento bruto de R$ 1,046 trilhão – um crescimento de R$ 153,6 bilhões em relação ao ano anterior. O Carrefour, líder da lista, possui um faturamento bruto de R$ 108 bilhões e é a primeira empresa do varejo brasileiro na história a ultrapassar a marca dos R$ 100 bilhões em vendas anuais.

O setor com maior número de empresas no Ranking é o de Supermercados, com 152 representantes, dos quais quatro estão no top 10. O faturamento do Assaí, segundo colocado no ranking, foi de R$ 59,7 bilhões, enquanto o Grupo Mateus faturou R$ 20,4 bilhões, e o GPA alcançou R$ 18,4 bilhões.

Diversidade nas empresas

Esta edição do Ranking também ampliou as análises sobre diversidade e inclusão. Além de analisar a presença de mulheres, também foi avaliado a presença de pretos e pardos nas empresas. 

“Em um período em que debates e ações práticas sobre diversidade, equidade e inclusão (DE&I) se tornam mais fortes e decisivas no comportamento dos consumidores, trazemos nossa contribuição para mostrar quem, de fato, tem feito acontecer no mercado nacional”, afirma Eduardo Terra, Presidente da SBVC. 

A participação feminina representa 56% dos colaboradores, e as pessoas pretas e pardas representam 54%. Porém nos cargos de liderança esse número tem uma queda significativa – 84% das empresas possuem mais de 30% de cargos de liderança ocupados por mulheres, mas apenas 44% possuem mais de 50%.

Em relação a membros do Conselho, 23% das empresas possuem mais de 30% das posições ocupadas por mulheres e 6% têm mais de 50%. No caso de pretos e pardos a distância é ainda maior: 51% das empresas têm mais de 30% dos cargos de liderança ocupados por pretos e pardos e somente 24% têm mais de 50%.

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