Com inflação em alta na Suécia, rede de supermercados vende produtos por até um terço do valor

Avaliação:

(2 Avaliações)

Reportagem SA+ -

Saiba como a empresa consegue vender bem mais barato para o público baixa renda

Foto: The Guardian

Com a inflação mais alta das últimas quatro décadas, os suecos também têm sentido os efeitos do aumento global do custo de vida. Para contribuir com as pessoas com mais dificuldades, a rede supermercados sociais Matmissionen tem ampliado a venda de produtos mais baratos para essas pessoas em dificuldades. Para isso, a empresa que busca reduzir o desperdício de alimentos, tem recebido produtos doados por empresas alimentícias que, de outra forma, seriam descartados. 

A rede consegue oferecer produtos cerca de um terço do preço original para clientes como aposentados, desempregados e imigrantes. Os descontos estão disponíveis para pessoas com baixo nível de renda em relação ao restante da população do país. De acordo com Johan Rindevall, chefe da rede de supermercados sociais na capital sueca, Estocolmo, o número de clientes dobrou em 2022. “Observamos maior necessidade de apoio entre as pessoas que conhecemos através da nossa organização", afirma.

Para afiliar-se e ter acesso a descontos de preços, as pessoas precisam ter baixo nível de renda em relação ao restante da população do país. E o empreendedor social conta que o número de clientes entrando em contato para pedir ajuda aumentou, mesmo entre os que têm renda maior que o estabelecido pelo sistema de filiação.

A Suécia não define a pobreza pelos padrões adotados em outras partes do mundo. Pelas estimativas do Banco Mundial, por exemplo, o país praticamente não tem pobres. Segundo números recentes do Escritório Central de Estatísticas, cerca de 15% da população sueca encontram-se atualmente nessa situação de risco. Vinte anos atrás, eram apenas 9,6%.

"Nós temos famílias que não têm a opção de reduzir despesas", conta Rindevall. Essas famílias, muitas vezes, deixam de comprar alimentos nutritivos para manter o orçamento em equilíbrio.

A rede tem oito lojas abertas em diversas cidades, atendendo 25 mil membros, e ainda fornece alimentos para 25 abrigos. A maior demanda pelos serviços em 2022, segundo Rindevall, está relacionada à abertura de novas lojas, ao crescimento do número de refugiados vindos da Ucrânia e, sem dúvida, ao aumento incontrolável da inflação.

Quer ter acesso a mais conteúdo exclusivo da SA Varejo? Então nos siga nas redes sociais:         LinkedIn        ,         Instagram         e         Facebook

Fonte: BBC Brasil

Comentários

Comentar com:
Publicidade
Publicidade

Solução de sortimento

Navegue por todas as seções para obter informações sobre o desenvolvimento de categorias e sobre as marcas e fornecedores mais bem avaliados:

BUSCAR
Publicidade