"Como competir em preço é difícil, a aposta está nos diferenciais", diz presidente de entidade supermercadista
Foto: Stock Adobe
A expansão dos atacarejos pelo país tem levado os supermercados a se reiventarem para tentar driblar essa concorrência. Somente em Campo Grande (MS), segundo dados da Amas (Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados), nos últimos cinco anos foram abertos 11 novos atacarejos. Considerando o tamanho da capital, o número é considerado grande pela entidade.
Esse movimento, que se repete em todo território brasileiro, tem levado os supermercados a focarem em um público específico e também a investirem em diferenciais como sushis, cartas de vinho e frutas importadas, por exemplo, para não perder o cliente.
De acordo com Denyson Prado, presidente da Amas, os supermercados precisam se reinventar para sobreviver a concorrência. “Essas lojas precisam focar em atendimento, qualidade, sortimento e mix diferenciado, porque competir em preço com os atacarejos é difícil”, afirma.
Prado destaca ainda o crescimento no número de supermercados no estado. “Temos visto várias inaugurações acontecendo nos últimos anos".
Dados da Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul) apontam que, nos primeiros seis meses deste ano, foram abertas 4.746 empresas no Estado. Augusto César Ferreira de Castro, diretor-presidente da Jucems, diz que é possível notar uma expansão do segmento supermercadista/atacadista em MS.
“Creio que uma grande rede vem para fortalecer o segmento, o que sinaliza a questão do ambiente de negócios no Estado. Está bem consolidado, e a confiança dos empresários é possível de notar quando uma rede tão grande acredita no nosso mercado”.
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