A afirmação foi feita por Stéphane Maquaire, CEO do Carrefour Brasil, para explicar a margem bruta acima das expectativas do mercado
Foto: Divulgação
A margem bruta do Atacadão atingiu 15,5% no 3º trimestre de 2021. É o maior patamar deste ano, com alta de 0,7 ponto percentual sobre os três meses anteriores. No período, o Ebitda ajustado também teve um ligeiro aumento de 0,9 ponto percentual, alcançando 7,8%. Em videoconferência de resultados, realizada ontem (10/11), Stéphane Maquaire, CEO do Carrefour Brasil, atribuiu a alta à maturação das lojas adquiridas pelo Makro, convertidas para a bandeira de cash &carry da companhia. Nelas, as vendas estão acima do esperado.
Também pesou o avanço da receita no formato, que subiu 14,3% entre agosto e setembro sobre igual período de 2020, alcançando R$ 15,5 bilhões. O crescimento foi influenciado sobretudo pela inauguração de sete unidades no período. Já no critério mesmas lojas, a alta foi 2,7%.
De acordo com o CEO, apesar do cenário econômico de alta da inflação, a ideia é manter a margem bruta em torno de 15,5% a 15,8%. Para isso, a bandeira segue aumentando sua escala e buscando volume. Também está buscando adaptar o sortimento às necessidades do consumidor. Isso tanto no Atacadão quanto nas lojas de varejo, por meio de embalagens de tamanhos menores e opções de quantidade. “Além disso, estamos com uma ação que congela os preços dos nossos produtos de marca própria, que tem tido uma boa recepção dos clientes”, afirmou Maquaire.
Para conferir mais detalhes do desempenho do Atacadão e do Grupo Carrefour Brasil no terceiro trimestre, clique aqui e acesse matéria do portal SA Varejo.
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