Grupo de investidores é formado por pessoas físicas que também tiveram que assumir uma dívida acima de R$ 40 milhões
Foto: Divulgação
No período da pandemia o Eataly , rede premium localizada em São Paulo com apenas uma loja, entrou em processo de recuperação judicial e em 2022 foi adquirido pelo SouthRock que conseguiu tirar a companhia desse estado no final do ano passado. Agora, em 2024, a empresa vendeu o negócio para o fundo Wings, formado por 60 pessoas físicas e um veículo multi family office, segundo informações apuradas por um jornal local.
Desde então, o fundo deu início ao processo de recuperação judicial e trouxe para a gestão Marcos Calazans, executivo que já havia tentado comprar os ativos da empresa em 2023.
Ao todo, o fundo desembolsou R$ 15 milhões pelo ativo e assumiu uma dívida de R$ 45 milhões, desses somente R$ 15 milhões se referem diretamente à operação, como estoque.
Fontes próximas ao fundo indicam que há ainda muito trabalho a ser feito para recuperação da loja. Para se ter uma ideia, um dos maiores desafios dos investidores será sobrepor o pedido de falência do negócio.
Dentre os fornecedores de bebidas, por exemplo, a Winebrands é um dos menores credores, com cerca de R$ 80 mil para receber, enquanto a Mistral tem R$ 500 mil para receber, com expectativa de acordo. Contudo a Winebrands conta que nos autos o Eataly possui 643 protestos na justiça e dívidas recentes que somam R$ 8 milhões, e isso somente com fornecedores.
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