As companhias ainda ajudam no desenvolvimento, mas o mercado espera, cada vez mais, iniciativa própria dos profissionais
É fato que as empresas remodelaram suas formas de investir em capacitação e desenvolvimento. Mas isso não significa que as companhias deixaram de dar importância a esses aspectos. Conforme explica Rubens Prata, CEO da consultoria de movimentação de talentos Stato , com a oferta abundante de cursos de diferentes durações, inclusive a preços acessíveis, profissionais de perfil rápido e criativo passaram a buscá-los espontaneamente.
Na percepção de Rubens Prata, isso não quer dizer que as empresas deixaram de oferecer desenvolvimento. O que acontece é que elas estão concentrando os investimentos em temas internos, ao mesmo tempo em que deixam a cargo do profissional a iniciativa de buscar sozinho cursos mais amplos.
A dica do CEO da Stato para os profissionais é clara: faça seu autodesenvolvimento, planeje os conhecimentos necessários para conseguir aquilo que deseja atingir na carreira, e deixe que a empresa cuide da parte técnica, dos temas internos da organização que envolvem capacitação. "Cuide você de planejar seu desenvolvimento futuro", resume Rubens Prata.