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(0 Avaliações)Reportagem SA+ - 29/04/2024
Rubens Sant'Anna ressalta a evolução da área nas empresas e os pontos que ainda podem ser melhor desenvolvidos
Foto: Divulgação
O trade marketing surgiu entre as décadas de 1980 e 1990 com um perfil operacional e cresceu pressionado pelas áreas de marketing e de vendas, analisa Rubens Sant’Anna, especialista no assunto.
Mesmo diante desse cenário desafiador, o trade se fortaleceu e hoje conta com sua maior relevância dentro do varejo alimentar, atuando de forma mais estratégica. Para Sant'Anna, a área está iniciando um novo capítulo da sua história.
“O trade plantou sua semente no meio do nada e germinou. Agora, é hora da colheita”, define o especialista, que participará de um painel sobre "Trade Estratégico: desafios e oportunidades" no TRADE CONNECTION , maior evento de trade marketing do setor . Para ele, uma evolução perceptível, por exemplo, tem sido a criação de gerências regionais pelas indústrias. Da mesma forma, varejos menores começam a contar com um coordenador de trade.
Sant’Anna avalia que, para continuar avançando, o trade tem desafios que são comuns a todas as empresas, inclusive as que já contam com um setor robusto. “O trade é a área que puxa o desenvolvimento nas empresas, porque está em maior desconforto”, diz.
Entre os gargalos, está a necessidade de mudar a cultura, ainda presa à ideia de que trade marketing é apenas compra de espaço. "Indústria e varejo estão passando por um processo de maturação. Avançamos muito, mas ainda temos que nos desenvolver mais na questão dos dados e seu compartilhamento e em conhecer mais o shopper e sua jornada. Há ainda muitas áreas de trade de uma pessoa só”, finaliza.
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