Saiba por que multinacionais do varejo deixaram o Brasil nos últimos anos

Reportagem SA+ -

Custo Brasil, falta de previsibilidade e de segurança jurídica são alguns dos fatores que afastam os varejistas do país

Foto: istock

Desde 2017, o consumidor já viu seis grandes varejistas – Walmart, Wendy, Fnac, Forever 21, Kiabi e Lush,  fecharem suas operações no Brasil. A indústria também sentiu a saída de grandes marcas como Ford, LG e Sony.

Para o sócio-líder de varejo da consultoria KPMG no Brasil, Fernando Gambôa, fatores como Custo Brasil, falta de previsibilidade e de segurança jurídica às empresas acaba tornando o país menos atrativo para o varejo internacional.

Por outro lado, também há as empresas que vem fazendo a lição de casa e aproveitando as oportunidades, é o caso do Carrefour, que anunciou, recentemente, a aquisição do Grupo BIG (ex-Walmart Brasil) por R$ 7,5 bilhões junto ao fundo de private equity Advent International e ao Walmart. “O fundo [que tinha comprado, em 2019, 80% da participação do Walmart] antecipou uma transação em alguns anos e repassou, com sucesso, o BIG ao Carrefour, que está se fortalecendo como um ecossistema de negócios”,  ressalta o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar), Claudio Felisoni de Angelo.

Felisoni de Angelo destaca ainda que a concentração do mercado consumidor é grande desafio para o mercado brasileiro. Ele explica que no Brasil, os 10% mais ricos são responsáveis por 45% do consumo, enquanto nos EUA e na Europa o mercado é mais desconcentrado, com a fatia dos 10% mais ricos limitando-se a 25% do consumo.

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Fonte: Gazeta do Povo